A atividade jornalística se desenvolve de acordo com o contexto histórico e político da sociedade na qual está inserida. Antes do advento das redes sociais, construir matérias e selecionar pautas, constituía uma atividade dependente de fatores externos para a informação chegar até o profissional. Mas um mundo repleto de histórias, que reproduzem e produzem fatos cotidianos tornou-se mais próximo dos profissionais da informação. É através de e-mails e redes sociais como o Facebook que muitas pautas são executadas pelos veículos de comunicação.
São instrumentos aliados do jornalista contemporâneo, mas que ao mesmo tempo suscitam dúvidas quanto o caráter qualitativo e confiável desse novo universo de captação. Uma das principais consequências negativas que podem ocorrer é a acomodação de profissionais e empresas para a busca do conteúdo, dado que o uso dessas ferramentas oferecidas pela internet proporciona economia financeira, física e intelectual. Para Larissa Soeiro, estudante de Jornalismo da Unijuí, é praticamente impossível desvincular o e-mail do trabalho: "fico o dia inteiro de olho na minha caixa de entrada. Acredito que as redes sociais podem contribuir muito para o jornalismo, porém é preciso ter consciência. Saber qual a melhor forma de usá-las pois não só os jornalistas mas também as empresas em si na área de comunicação acabam exagerando no uso das redes”.
Essa realidade, trouxe novas práticas de produção e circulação de informações gerando novos desafios para o Jornalismo. O advento das redes sociais na Internet, impulsionadas pelos chamados sites de rede social, trouxe novas práticas de produção e circulação de informações, gerando desafios novos para o Jornalismo.
Por Araciele Ketzer
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