terça-feira, 3 de abril de 2012

No escurinho do cinema

Qual é o apaixonado por cinema que nunca sonhou em conhecer os bastidores de uma sala de projeção? Descobrir como tudo acontece, como o sonho vira realidade... Eu sempre tive essa curiosidade, então pedi ao Roberto, dono do Cine O Globo de Três Passos, que me deixasse conhecer e fotografar a sala, para que eu pudesse compartilhar com vocês!
 
E ele não só topou, como explicou detalhadamente todo o processo de um projetor analógico: “O filme sai da bobina e entra no projetor, os furos nas laterais da película se encaixam nas rodas dentadas, que vão puxando a película e fazendo cada fotograma do filme parar diante da luz. É tudo muito rápido, fazendo com que a imagem, pareça em movimento. O barulho imenso que o equipamento faz também vem da placa metálica que gira e bloqueia a luminosidade durante a passagem de um quadro ao outro, que é o que nos dá a sensação de movimento contínuo, e não de um filme rolando pela tela. O som sai através de uma faixa magnética do filme, parecida à de uma fita cassete”, explica Roberto.
 
O projetor analógico
 
Sala de projeção: toda a parafernalha
 
Roberto em ação
 
A sala de cinema, vista da sala de projeção.
 
A queda do império romano (foto de 1964) - arquivo Cine O Globo

Hoje em dia a maioria dos cinemas utiliza a tecnologia digital, por ser muito mais barato e o processo de edição também ser muito mais fácil do que o analógico. Mas o filme digital tem qualidade inferior em relação à película, além de facilitar a pirataria. Já que é muito mais fácil copiar uma mídia digital do que converter um rolo de 35mm! A qualidade é outro fator de desvantagem do sistema analógico, um filme digital nunca perde qualidade, enquanto a película se desgasta gradativamente...

Mais informações:

E por falar em sétima arte... vocês já assistiram a todos os filmes indicados/vencedores do último Oscar? Tenho vários deles na minha listinha cinéfila de prioridades. O meu preferido até agora foi o emocionante e encantador “A invenção de Hugo Cabret”. A adaptação de Martin Scorsese do livro “The Invention of Hugo Cabret” de Brian Selznick, insere de maneira sensacional a história do cinema: desde os irmãos Lumiére em 1895, achando que seria uma idéia passageira, que não daria lucro, até George Méliés, um ilusionista que revolucionou o cinema na época. Imperdível!

Um comentário:

  1. Legal conhecer um pouco mais sobre os bastidores do cinema. Adoro essa arte e acredito que a gente aprende muito com os enredos e cenários que são construídos, a gente se identifica, se critica, sonha e desperta para outra visão de mundo...

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