sábado, 21 de abril de 2012

O culto á cultura das artes marciais e do MMA


Em leitura da edição da revista Veja da semana do dia 11 de marco de 2012, deparei-me com a matéria sobre o MMA (sigla para Mixed Martial Arts, ou em português, Artes Marciais Mistas) e ainda a tentativa de desmembrar o UFC (sigla para Ultimate Fighting Championship, que é uma organização americana que promove lutas de uma mistura de artes marciais, que envolve jiu jitsu, boxe, muay thay, karate e outras) para os leigos; Reparei através da abordagem daquele assunto que estamos sempre em busca de heróis, tanto nas artes como nos outros esportes, e resolvi adentrar no mundo atualmente tão cultuado das artes marciais, que nos últimos dois anos vem ganhando um espaço imensurável nos canais de TV aberta.
Você já parou para pensar que em décadas passadas estava no auge o boxe? Quem nunca ficou acordado esperando lutas do Maguila, Tyson ou Popó? Porém, o Box perdeu espaço. Perdemos patrocinadores que bancavam as transmissões das lutas em canais abertos e fechados aqui no país. Através disso, em meio a decadência do Box, surgiu o MMA, ou melhor, surgiu espaço para o MMA nas emissoras brasileiras e estrangeiras também. Mas afinal, você sabe realmente o que é esse esporte que vem ganhando tanto espaço e tanta mídia mundial? O MMA consiste nas artes marciais que incluem golpes de luta em pé e técnicas de luta no chão, utilizam ainda uma grande escala de técnicas permitidas, como golpes utilizando os punhos, pés, cotovelos, joelhos, além de técnicas de imobilização. Um exemplo de organização que organiza torneios de artes marciais misturas, é o UFC. Para muitas pessoas, artes marciais e vale-tudo é tudo a mesma coisa, porém nem todos têm um contato pleno. O MMA é uma modalidade de luta em que os praticamente não precisam seguir necessariamente um estilo específico, por isso o nome de Artes Marciais Misturadas. Esse esporte possibilita ao praticante utilizar qualquer golpe, de qualquer arte marcial.
O principal diferencial do MMA, por enquanto, é que a cada hora surge um novo lutador que em pouco tempo consegue chamar a atenção do público, concordo sim que ele perdeu alguns dos seus maiores ídolos com a aposentadoria de Chuck Liddell, Randy Couture, Cro Cop e Block Lennar, mas essa perda não foi muito sentida pelos fãs por causa do evento ter brilhantes atletas que substituíram esses ídolos. E afirmo também que esse crescimento só continuará se ele, o MMA, revelar novos talentos, dia pós dia, cada vez mais, pois  o tempo passa, por isso todo esporte precisa sempre estar revelando talentos e ídolos. O basquete não é mais o mesmo sem Jordan e Johnson. A F1 não é mais a mesma sem Senna e Piquet. O Boxe sem Holifield e Tyson perdeu a graça. O Tênis sem Guga é sem graça. A audiência não é a mesma sem esses “heróis”. Precisamos de ídolos nacionais ou internacionais para divulgar qualquer esporte, sendo da categoria que for.
É importante destacar também que durante muito tempo somente o Canal Combate transmitia eventos de lutas no nosso país, ás vezes, os canais Band  Sports e Sport TV transmitiam um ou outro evento. No início foi muito importante o Canal Combate, pois os assinantes mantinham os gastos do Canal para um público específico. Hoje a história é diferente. Famílias inteiras sentam no sofá pra assistir lutas. Os patrocinadores voltaram. Quando a Rede TV começou a transmitir o The Contender, ela descobriu que nosso país é fascinado por lutas. Assim resolveu transmitir reprises de lutas do UFC, o sucesso foi tão grande que a Globo comprou esses direitos. Cultuando assim, mais um grande momento das Artes no nosso País.

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