quinta-feira, 28 de junho de 2012

Algo precisa ser mudado


As eleições dos últimos anos mostram um horizonte nada animador. Os jovens tem se alienado quando o assunto é política. A falta de incentivo, o voto facultativo, os escandâlos ou mesmo a insuficiência de atrativos afastam cada vez mais essa faixa da população dos assuntos relacionados com esse tema. Mudar é preciso. E mudar para melhor.

O Brasil vive de uma política de velhos costumes. Costumes nem sempre apropriados aos governantes do país. Uma ampla renovação política é crucial para que no futuro ocorram mudanças capazes de transformar uma sociedade carente de esperança. A corrupção, o nepotismo, fraudes e afins tem tomado conta do cenário político brasileiro e sempre praticados pelos mesmos senhores eleitos pelo povo. Ou seja, a solução não está em deixar como está. O novo sempre é bom, ainda mais se feito com empenho.


O grande problema é que o jovem perdeu a vontade de participar. Talvez porque pense que não pode mudar nada ou que isso não é importante. Mas pelo contrário, eles são a única chance de que algo mude. As mesmas pessoas de sempre, inundadas em ideias corruptivas e preocupadas consigo mesmos, é que não tem a capacidade de mudar. Os jovens entre 16 e 24 anos representam um número de mais de 5 milhões de eleitores. Mas enquanto candidatos, o número não tem expressão nenhuma. Praticamente não existem candidatos nessa faixa etária. A tabela abaixo demonstra uma pesquisa realizada em 2011. Ela exprime exatamente o pensamento dos jovens quando o assunto é política.


 

As opiniões quanto à participação do jovem ativamente na política divergem, mas confluem para um sentimento de indignação e impaciência. Os jovens acham que não são importantes para a política, porque na verdade não se interessam por ela. Questão estranha, não? As pessoas não se acham importantes porque não participam. O ponto é esse. Mudar para serem importantes. A partir do momento que se entende o papel essencial que é desempenhado, seja através do voto ou da colocação do nome à disposição, as coisas começam a mudar. Começamos a nos colocar como parte do processo, o interesse aumenta, a participação aumenta e tudo se transforma.

Pode até ser que a maior participação de adolescentes e jovens na política pouco altere o patamar atual. Mas a tentativa parece válida. Eleições após eleição são colocadas as mesmas pessoas no poder e a situação só piora. Mudar é preciso. E mudar para melhor. E pensando bem isso não é muito difícil. Se um dos nossos grandes administradores consegue ver que pior que está não fica, podemos ter a certeza de que algo está errado, com nós e com nosso sistema.

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